sexta-feira, 23 de novembro de 2012

4trim-12MIQUEIAS - A IMPORTÂNCIA DA OBEDIÊNCIA

Lição 7 - 18 Novembro de 2012
Texto Áureo: I Samuel 15.22 Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
Leitura Bíblica em Classe - Miqueias 1.1-5; 6.6-8



 Os profetas do Antigo Testamento muitas são vistos como homens que não vão muito além de palavras de destruição e tristeza em seus prenúncios. O livro de Miquéias, porém apresenta uma interação apaixonada e artística entre os oráculos do julgamento iminente e as promessas de bênção sobre Israel e Judá. Ambas as nações haviam quebrado a aliança com o seu Senhor. Por meio do seu mensageiro, Miquéias, o Senhor confrontou Seu povo, mais também prometeu trazer a bênção futura por meio do Messias que haveria de vir. esse enviado seria o verdadeiro Pastor do rebanho de Deus.
O ministério profético de Miquéias estendeu-se até o final do seculo 8 a,C. durante o reinado de Jotão (752-736 a.C.),de Acaz (736-720 a.C.) e de Ezequias(729-699 a.C.). 
 O livro de Miquéias é centrado na ameaça das invasões assírias que ocorrera durante todo esse período, começando por volta de 730 a.C. contra Israel e culminando em 701 a.C. contra Judá.             Grande parte da pregação de Miquéias consiste na pregação de Miquéias a Judá sobre uma eminente desgraça que atingiria a nação. Contudo os Líderes religiosos de Jerusalém tinha a falsa confiança de que nenhum mal lhes aconteceria por causa da presença inviolável do templo santo no meio deles.    Miquéias confrontou duramente a arrogância e as noções equivocadas desse povo em relação a Deus: nem mesmo o templo do monte sião seria poupado do ataque provocado pela ira de Deus.(Mq 3.12).  
 A longa demora no cumprimento das profecias de Miquéias contra Jerusalém pode ser atribuída a várias causas. Primeiro, é possível que Deus tenha decidido poupar a cidade, mesmo tendo sido Ele  quem a condenou (Jr 26.16-19; compare com o juízo de Deus contra Nínive no livro de Jonas). A demora considerável no juízo contra Jerusalém pode ser atribuída á misericórdia do Senhor, assim como aconteceu com o povo de Nínive, que experimentou essa mesma misericórdia por meio do profeta Jonas (Jn 4.1-3). Segundo, embora tenha sido postergado, o Juízo de Jerusalém finalmente se cumpriu quando os babilônicos destruíram a cidade em 586 a.C.
 A interação de textos sobre a ira e misericórdia no livro de Miquéias reflete o caráter de Deus, pois, mesmo em sua ira, Ele manifesta a sua misericórdia. Nos dias mais sombrios do juízo eminente contra nações de Israel e de Judá, Sempre houve a possibilidade de um remanescente ser poupado. Embora estivesse determinado a preserva Sua santidade, o Senhor estava igualmente decidido  cumpri as ternas promessas que fez a Abraão (Gn cp 12; 15; 22). O Senhor equilibra seu julgamento com misericórdia. Consequentemente, Miquéias também equilibra seus oráculos de julgamento com oráculos de promessas.
 Ao fazer isso, o profeta remete-nos a aliança e também aponta para aquele que viria. O livro começa usando uma linguagem comum aos tribunais. Miquéias chama os povos da terra para que venha ouvir a    causa do Senhor contra Israel, pois a nação havia quebrado a aliança(Mq 1.2; 3.1; 6.1-3).
 A linguagem utilizada aqui lembra da aliança ou do acordo que o Senhor firmou com seu povo. o Senhor estava julgando Seu povo de acordo com os termos da aliança. Mas, em meio a oráculos de julgamento, Miquéias revela as promessas maravilhosas do Senhor acerca de um futuro glorioso. Haveria um tempo em que o Rei esperado reuniria Seu povo (Mq 2.12,13),em que Ele estabeleceria a Paz (Mq 4.,3) e em que Ele traria justiça a terra (Mq 4.2-3). O que chama a atenção é que Miquéias profetiza que este Messias esperado nasceria em Belém (Mq 5.2). O cumprimento dessa profecia sobre o nascimento de Jesus em Belém dá-nos a certeza de que as profecias do futuro glorioso de Jesus também se cumprirão (Mt 2.1). 
 Certamente a obediência a Deus é mais importante do que qualquer forma de liturgia religiosa, não podemos nos firma que o nosso culto estará sempre em primeiro lugar e não atentarmos aos mandamentos do Senhor, e não podemos apenas obedecer a Deus e ficarmos com os braços atados em relação a obra Dele. (Dt 6.1; 10.12), a obediência é o principio da vida eterna(rm 6.6), purificamos a nossa alma na verdade através da obediência pelo Esprito,não com amor fingido mas amando uns a aos outros com um coração puro.        
aux: O novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.