sábado, 14 de julho de 2012

AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA - LIÇÃO 2


AS DOENÇAS DA VIDA MODERNA
1. Depressão
A depressão, apesar de ser comumente confundida com tristeza pelas pessoas, é diferente desta porque o estado de tristeza é passageiro, a depressão é um estado contínuo. Alguns especialistas a consideraram a “doença do século” e sua causa é diversa. A própria Bíblia traz exemplos de servos fiéis a Deus que não ficaram isentos da depressão, como o profeta Elias (cf. 1 Reis 19. 4, 9, 10). Dentre os fatores que podem causar esta terrível doença estão:
ü  Doenças Físicas: A forma como uma pessoa se porta diante de doenças que enfrenta pode sim causar depressão. Se a tristeza, o desânimo e os pensamentos negativos rodeia constantemente quem está passando por uma enfermidade, pode-se desenvolver nesta pessoa a depressão.
ü  Período pós-parto: As alterações hormonais pelas quais a mulher passa durante a gravidez geram melancolia no período após o parto. Porém, se o estado de melancolia/depressão se prolonga muitos meses após o parto torna-se necessário buscar ajuda médica especializada.
Se você está passando por um período de depressão, não se constranja. Ore ao Senhor e não deixe de procurar ajuda médica especializada (Mt 9. 12). E, se você conhece alguém que está em depressão não cobre que ele reaja ou se distraia para superar os eventos negativos, pois dessa forma você pode estar sendo incompreensivo e fazer a esta pessoa mais mal do que bem; apenas esteja sempre pronto a ouvi-lo (a) e apoiá-lo (a) porque a ajuda da família, dos amigos e dos irmãos em Cristo é o que ele (a) mais precisa neste momento. E, não se esqueça de principalmente, orar por Ele, nós servimos ao Deus que é médico por excelência!

2. Síndrome do Pânico
            A síndrome do pânico é um pavor repentino e temporário que pode surgir em qualquer pessoa sem aparente causa. Apresenta os seguintes sintomas: taquicardia, sudorese, aumento da pressão arterial e tontura; como se a pessoa estivesse se preparando para uma situação terrível. Ter uma primeira crise de pânico não significa que ela ocorrerá outras vezes; porém, se nunca a teve também não significa que você está isento de tê-la.
Um dos maiores problemas da síndrome do pânico é que ela ocorre sem causa aparente e não se sabe quando virá a se repetir. Dessa forma, as pessoas que sofrem da síndrome se isolam em suas casas, temendo que ao saírem tenham uma crise no lugar onde estiverem. Estando dentro de casa, isolados, se sentem seguras se caso houver uma situação de crise. Devemos orar por estas pessoas, apoiá-las e aconselhá-las a buscar ajuda médica especializada, pois a Síndrome do Pânico é uma doença, logo não significa falta de fé ou covardia. Que acima de tudo possamos lembrar: Nosso Deus nos faz habitar em segurança! (Sl 4. 8b).

3. As doenças psicossomáticas
            As doenças psicossomáticas manifestam-se quando os desajustes no sistema emocional transformam-se em doenças físicas. A mente e o corpo não são partes separadas e sim integradas, logo, se o sistema emocional encontra-se abalado há reflexos no corpo. Por esta causa, as doenças psicossomáticas são mais difíceis de serem tratadas; pense comigo: se a doença é apenas a nível orgânico o medicamento frequentemente pode aliviá-la ou saná-la, mas se há desajuste mental influenciando o aparecimento de doenças no corpo o medicamento, por vezes, não pode por si só curar. Quem sofre de uma doença psicossomática deve, portanto, além de tomar medicamentos para restaurar seu bem estar físico procurar a ajuda de um profissional (ex.: psicólogo, terapeuta etc.) que possa trabalhar na restauração de seu bem estar também mental. Você leitor, já deve ter ouvido falar ou mesmo conhece pessoas que sofrem com diabete/gastrite nervosa, que são exemplos de doenças psicossomáticas. Assim como: insônia, fadiga, artrite, dores de cabeça, dentre outras. A fé em Jesus Cristo e na sua palavra é um excelente remédio que nos ajuda a manter a saúde física e mental. Orar e meditar na Palavra também são formas eficientes de cuidado com a saúde. (Pv 4. 20-22)

Texto: Hadassa Priscila, psicóloga em formação pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.