sábado, 9 de outubro de 2010

PLANO DE AULA (2ª LIÇÃO) A ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

 “Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus” (2Cr 30.27).
Na lição de hoje, iremos estudar a origem da oração na Bíblia. A oração e o sacrifício são duas atividades antiguíssimas na bíblia. Tanto a oração como o sacrifício começaram nos dias das primeiras famílias da terra. O sacrifício veio um pouco antes da oração (Gn 4.2-3), depois da morte de Abel, Eva concebeu e deu a luz a um varão, Sete, e Sete gerou a Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor.

O DESENVOLVIMENTO DA ORAÇÃO NO AT
No Éden, no período da inocência, Adão se comunicava com Deus todos os dias (Gn 1.28; 3.8), de fato, existia um dialogo entre Deus e Adão no Éden. Em todos os diálogos entre Deus e Adão, não vemos em nenhum momento Adão invocando em o nome do Senhor, porque o próprio Deus estava ali todos os dias. Esse diálogo não era realizado por meio de uma oração. Logo, entendemos que a oração veio para unir a alma do homem a Deus.
Não sabemos como a família de Sete começou essa invocação, porém, a bíblia nos deixa claro que eles invocaram o nome do Senhor (Gn 4.25-26).
Tanto no AT como no NT, a oração é o meio de comunicação que liga a alma do homem a Deus. No AT, qualquer pessoa, com o coração puro, poderia invocar o nome do Senhor (1Sm 1.10,11,27). A luta de Jacó foi uma experiência que foi interpretada no AT em termos de oração (Gn 32.24-32; Os 12.4).

A ORAÇÃO NO PENTATEUCO E A ORAÇÃO DOS PROFETAS
A oração na bíblia sempre teve os seus altos e baixos. Durante o exílio do povo de Israel no Egito, o povo invocou o nome do Senhor (Ex 3.7), Deus ouviu a oração e livrou a nação de Israel do jugo egípcio. Logo depois do regozijo, chegou à murmuração. A provação era real; a necessidade urgente; água amarga não serve para beber. Oração a Deus era o recurso evidente, mas em vez disso o povo murmurou contra o servo de Deus, Moisés (Ex 14-17).
A oração no ministério profético foi decisiva em diversas ocasiões. O profeta orava como qualquer pessoa do AT. O profeta Elias e muitos outros profetas do AT se destacaram na história de Israel e fizeram a diferença justamente por causa da oração. A oração de Elias no Carmelo é uma das orações mais desafiantes do AT (1Rs 18.22-46). Quando estudamos o ministério da Oração no AT, vemos que orar é desafiar as nossas próprias limitações, em fim, quem muito ora, muito recebe. A oração nos leva a uma intimidade profunda com o nosso Deus.

Ev. Robson Manoel Lucena e-mail:ebd@assembleiadedeus-abreuelima.org (Fone: 41091966)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS Bíblias de Estudos: Pentecostal, Explicada, Almeida, Aplicação Pessoal, Dake; Estudo Panorâmico da Bíblia (ED. Vida); DC Vine, wycliffe, strong, Aurélio; Teologia Sistemática de Eurico Bergstén (CPAD); Teologia Sistemática (Charles Hodge, Hagnos); Enciclopédia de Bíblia “Teologia e Filosofia” R.N. Champlin (HAGNOS); DC internacional de Teologia do NT (Vida Nova); DC da Bíblia John D. Davis; Pequena Enciclopédia Bíblica (O.S. Boyer).

Nenhum comentário:

Postar um comentário