sábado, 30 de outubro de 2010

ORANDO COMO JESUS ENSINOU - Esboço da Lição 5 da CPAD

O Pai nosso descrito em Mateus 6.9-13 é tido como a oração-modelo de todo cristão. Algo que deve ser aprendido e transmitido por toda geração, não como por repetição mecânica, mas por repetição que ensine a essência da oração.

1- Pai nosso que estás nos céus.
"Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus..."(João 1.12)
Como temos recebido a Deus mediante a nossa fé em Cristo, temos o direito de chamá-lo de pai e compreendermos que Ele nos adotou e nos amou primeiro, fazendo-nos herdeiros seu por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

2- Santificado seja o teu nome.
Quantos de nós usamos o nome de Deus em vão? Qual é o nosso testemunho de vida mediante o viver para Deus?
Que possamos ser como os serafins que "Clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia da sua glória." (Isaías 6.3)
O nome de Deus é tão santo e excelso que se torna díficil contar quão excelso é o seu nome (Isaías 12.4). Conforme nos diz Francisco Amaral numa reflexão: "Santificar o nome de Deus é glorificá-lo em nossa vida. O nome do Senhor é santificado ou profanado na proporção do nosso bom ou mau testemunho cristão."

3- Venha o teu Reino.
"Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6.33)

4- Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
O próprio Jesus Cristo não apenas nos ensinou, como mais adiante ele tem mostrado por meio da ação, estando Ele no Getsêmani, fazendo sua oração ao Pai, Jesus disse: "Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua." (Lucas 22.42)
Que possamos abrir mão de nossos desejos e vontades, para estarmos prontos a receber os desejos e vontades de Deus.

5- O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Deus é o nosso Provedor.
Temos nosso papel de trabalhar em função de nosso sustento. "No Suor do teu rosto, comerás o teu pão..."(Gênesis 3.19a)
Deus conhece todas as nossas necessidades. "Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão." (Salmos 37.25)

6- Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
O Perdão é recíproco. Estudamos na física a terceira lei de Newton, conhecida como a lei da ação e reação em que diz: "Toda a ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido contrário."
Antes de Newton existir, o próprio Cristo já havia ensinado esta lei aos seus discipulos, e isto chamo de "A lei de Cristo": Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso pai vos não perdoará as vossas ofensas. (Mateus 6.14,15)

7- E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal.
Não devemos brincar com as nossas limitações, pois o próprio Cristo nos alerta a "vigiarmos e orarmos, para que não entremos em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca."(Marcos 14.38 - grifo nosso)
Pelo motivo de sermos sujeitos a tentação, devemos estar em constante oração para que Deus nos livre do poderio e das tramas do inimigo. (I Tessalonicensses 5.17 - "Orai sem Cessar")
"Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal." Esta foi a oração de Cristo ao Pai em João 17.15

8- Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Iniciamos a oração-modelo exaltando e santificando o nome do Senhor.
Devemos finalizar, exaltando e santificando o Senhor também, pois Ele é o "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso." (Apocalipse 1.8)
Pois a Jesus Cristo foi-lhe dado todo o poder no céu e na terra. (Mateus 28.18)

Conservemos em nossos corações este modelo de oração, para que possamos ter um maior e real contato com Deus sem hipocrisia.

Por Ismael Ramos

Apoio Bibliográfico
-Bíblia de Estudo Pentecostal; Revista e Corrigida, Edição de 1995.
-Lição Bíblica da CPAD; Jovens, Adulto.
-Minidicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa. CALDAS AULETE. 2009

sábado, 23 de outubro de 2010

PLANO DE AULA (4ªLIÇÃO) A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO

“Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar” (1Ts 5.16,17).
A lição de hoje fala sobre a Oração em o NT. O que seria essa Oração? O que caracterizou a oração em o NT? Como iniciou a oração em o NT? Essas são as perguntas mais frequentes sobre a oração no NT.

Os objetivos dessa lição são:
Explicar as características da oração em o NT
Compreender o início de um novo relacionamento com Deus
Conscientizar-se de que as nossas batalhas devem ser combatidas com oração

A ORAÇÃO EM O NOVO TESTAMENTO
A oração em o NT inicia-se no calvário, com o cordeiro Jesus cristo dando a vida por nós e nos fazendo participantes de uma nova aliança. No AT, a oração era dirigida diretamente a Deus, o Deus da aliança do Sinai. No Novo Testamento, a oração é dirigida a Deus por meio de Jesus Cristo, ele é o Cordeiro que foi morto pelos nossos pecados.

Quadro ilustrativo (Oração no AT e no NT) ORAÇÃO
MEDIADOR
INTERCESSOR
FEITA A QUEM
AT
DIRETA
DIRETA
A DEUS
NT
JESUS CRISTO (1Tm 2.5; Hb 9.15; 12.24; 7.25)
ESPÍRITO SANTO (Rm 8.26)
O MESMO DEUS DO AT


Jesus foi o maior exemplo de Oração para igreja primitiva. Sua vida no NT foi uma vida de oração (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12), no batismo (Lc 3.21-33), na escolha dos dozes apóstolos (Lc 6.21), na confissão de Pedro (9.18), no Getsêmani (Lc 22.39) e na transfiguração (9.28). Foi ele quem fez a oração mais longa do NT Jo 17. Jesus ora novamente por aquela glorificação que vem com a cruz (1-5), pelos seus discípulos (VV. 6-9) e pela Igreja Cristã que viria a existir (VV. 20-25).

CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO EM O NOVO NT
tanto no AT como no NT, a oração para ser atendida, deveria ser feita com Fé (1 Sm 1-2). No NT, a Fé da igreja primitiva fez com que os primeiros cristãos não saíssem de Jerusalém e esperassem o consolador (Espírito Santo de Deus).
PERSEVERANÇA Quando Paulo fala de orar sem cessar (1 Ts 5.17), ele não está mandando orar de hora em hora. Ele está falando de perseverar, não desistir, não fracassar. A perseverança esteve presente nos ensinamentos de Jesus (Mt 7.7,8; Lc 18.1-7), nos dias da Igreja primitiva (Lc 24.53; At 1.14,24; 2.46-48; 6.5-6; 12), na oração dos Apóstolos (Rm 12.12; Cl 4.2; 1Tm 5.5).
ARMA DE GUERRA ESPIRITUAL Jesus orou no Calvário (Jo 17), a Igreja orou nas perseguições (At 7;12), o apóstolo Paulo fala de um combate Espiritual (Rm 15.30; Cl 4.12).

Ev. Robson Manoel Lucena e-mail:ebd@assembleiadedeus-abreuelima.org (Fone: 41091966)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS Bíblias de Estudos: Pentecostal, Explicada, Almeida, Aplicação Pessoal, Dake; Estudo Panorâmico da Bíblia (ED. Vida); DC Vine, wycliffe, strong, Aurélio; Teologia Sistemática de Eurico Bergstén (CPAD); Teologia Sistemática (Charles Hodge, Hagnos); Enciclopédia de Bíblia “Teologia e Filosofia” R.N. Champlin (HAGNOS); DC internacional de Teologia do NT (Vida Nova); DC da Bíblia John D. Davis; Pequena Enciclopédia Bíblica (O.S. Boyer).

sábado, 16 de outubro de 2010

A ORAÇÃO SÁBIA - Esboço da Lição 3 da CPAD

Por Ismael Ramos
INTRODUÇÃO

Salomão amava ao Senhor e seguia os conselhos de seu pai.
(I Crônicas 22.9) Filho de Davi e Bate-Seba, o terceiro rei de Israel. I Reis caps. 1-11 e II Crônicas 1-9, narram a sua história. Durante seu glorioso reinado, Israel atingiu o auge de seu domínio.
Salomão dominava todos as terras conquistadas por Davi (I Reis 5.4) e na Palestina subjugou todos os habitantes que não eram israelitas (I Reis 9.20,21). Viveu num lar marcado por problemas morais, incesto, assassinato, usurpação, prostituição realizadas por parte de seus familiares. A última parte de seu reinado não correspondeu à esperança do início, quando, na sua famosa experiência em Gibeão (I Reis 3.9), ele escolheu em lugar de muitos dias de vida, o ouro e a vitória sobre os seus inimigos, a sabedoria, e deu-lhe Deus, além de riquezas e honra, "um coração sábio e entendido."
Como disse Robert L. Brandt: "O coração de Deus é cativado não somente por uma atitude humilde, mas também por uma petição destituída de egoísmo."
AS CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO DE SALOMÃO
Segundo Eliezer de Lira e Silva, comentarista desta lição, o mesmo apresenta 3 características na oração do rei Salomão.
a) Salomão confessou que Deus é único.
Em sua oração, sendo a mais longa oração da literatura bíblica (I Reis 8.22-53), Salomão apresenta Deus como único Deus, em cima nos ceus e embaixo na terra (I Reis 8.23)
b) Salomão proclama a fidelidade de Deus.
A apresentação de Deus como sendo fiel por Salomão, mostra o quão é importante anunciarmos esta fidelidade Divina, pois a construção da mesma são povo da fidelidade de Deus por meio da promessa feita a Davi, pai do rei Salomão. (I Reis 8.25,26)
c) Salomão era sensível ao bem estar de seu povo.
Em I Reis 8.28-34, vemos exemplo do amor e benevolência de salomão pelo povo; um rei que em sua oração demonstra preocupação pelo bem-estar do povo, tanto nas necessidades sociais, quanto espirituais.
A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
O verbo interceder, significa, intervir (a favor de alguém ou de algo); pedir, rogar (por alguém).
A oração intercessória é, portanto, a conversa do homem com Deus em favor de outrem.
Salomão - I Reis 8.22-54
Abraão - Gênesis 18.22-33
Moisés - Hebreus 11.24-26
Ana, a profetisa - Lucas 2.36-38
Estes dito acima são exemplos de que demonstraram sensibilidade espiritual e social pelo povo.
O próprio Jesus Cristo (Lucas 23.34) mesmo na cruz, intercedeu pelo povo, rogando ao pai o seu perdão.
CONCLUSÃO
Como está sendo feita a sua oração? de forma egoísta? esquece-se dos outros?
Que a partir destes instantes, mediante ao que já aprendemos, possamos colocar em prática a oração sábia, a oração intercessória, não sendo egoísta, pois finalizo estas palavras com a citação falada por Robert L. Brand:
"Digno de destaque na oração de Salomão é sua consciência de que as bençãos e as provisões de Deus estão relacionadas a ações concretas no sentido de satisfazer aos requisitos e condições divinos. Esquecer esse fato é orar em vão."
Portanto, sejamos sábios em nossas orações.
Por Ismael Ramos
Fontes bibliográfica:
-Bíblia de Estudo Pentecostal (Revista e Corrigida, 1995)
- Minidicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa - Caldas Aulete. Ed. Brasil
- Concordância Bíblica; Tradução e Adaptação de Jabes Torres. 26ª edição.

PLANO DE AULA (3ª LIÇÂO) A ORAÇÃO SÁBIA

“E acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu a casa” (2Cr 7.1).
Nesta terceira lição, iremos abordar a história do homem mais sábio da bíblia (Salomão) (1Rs 3.12). O sábio dos sábios, Jesus, disse de Salomão: “A rainha do Sul... veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão...” (Mt 12.42). Depois do maior Julgamento da história da bíblia (o julgamento das duas mães), a repercussão do ato entre o povo foi muito grande, assim registra a bíblia: “E todo o Israel ouviu a sentença que dera o rei, e temeu ao rei; porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça” (1Rs 3.28).

PALAVRA CHAVE (Sabedoria)
Do hebraico “hokmã” e do grego “Sophia”. É a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente. Jesus, a verdadeira sabedoria. Paulo, fez uma manifestação acerca da verdadeira sabedoria, declarando que na sua pregação, tanto a gregos como a judeus, anunciava a “Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1.24). Os evangelhos nos mostram que Jesus crescia em sabedoria, e em estatura e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52), mas em sua natureza divina, repousava sobre ele o Espírito sétuplo cujo o principal atributo é a sabedoria (Is 11.2). Durante o seu ministério aqui na terra, as multidões perguntaram “donde veio a este a sabedoria” Mt 13.54; Mc 6.2), não percebendo que alguém maior que Salomão estava ali (Mt 12.42).
Há uma diferença fundamental entre a sabedoria divina e a humana: a divina é o conhecimento absoluto e pleno de todas as coisas. A humana é o conhecimento relativo de algumas coisas que a mente do homem pode alcançar e reter. Onde termina a mente, a sabedoria e o conhecimento humanos, aí então começa a sabedoria de Deus (Rm 11.33-36).
Para fazermos uma oração sábia, precisamos de sabedoria (Sl 19.6-7; Pv 2.6; 3.13; 8.11; 9.10; 24.7; Tg 1.5).

SALOMÃO, UM JOVEM DE ORAÇÃO.
“O homem sábio sabe comporta-se com habilidade para ter êxito na vida” (Pv 8.12-21). Esse provérbio resume a história do rei Salomão, enquanto teve sabedoria, Salomão teve êxito em tudo (1Rs 3.5-14, 16-28; 4-10 ).
O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico:שלמה ), deriva da raiz Shalom, que significa "paz", tem o significado de "Pacifico". Foi adicionalmente chamado de Jedidias (em árabe س ل يمان Sulayman) pelo profeta Natã, nome que em hebraico significa "Amado de Jeová". (II Samuel 12:24, 25). Foi o segundo filho de Davi com Bate-Seba. O seu primeiro filho morreu logo após o nascimento (2Sm 12.18). Salomão foi o quarto filho nascido ao rei Davi em Jerusalém (2Sm 5.14; 12.24). como terceiro rei de Israel, Salomão reinou durante 40 anos (aproximadamente de 971 a 931 ou de 960 a 922). Ele era filho da esposa favorita de Davi, Bate-Seba, uma mulher inteligente e encantadora que exercia uma grande influencia sobre o rei , e um grande poder sobre a corte. Salomão cresceu em uma casa poligama. O rei Davi casava-se frequentemente (18 casamentos). De fato, Salomão cresceu em um lar conturbado e cheio de problemas (2SM 11.10-11). Salomão foi o fruto bom daquela família. Jovem religioso iniciou seu reinado oferecendo 1000 sacrifícios ao senhor (1rs 3.4; 1cr 21.29).

Ev. Robson Manoel Lucena e-mail:ebd@assembleiadedeus-abreuelima.org (Fone: 41091966)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS Bíblias de Estudos: Pentecostal, Explicada, Almeida, Aplicação Pessoal, Dake; Estudo Panorâmico da Bíblia (ED. Vida); DC Vine, wycliffe, strong, Aurélio; Teologia Sistemática de Eurico Bergstén (CPAD); Teologia Sistemática (Charles Hodge, Hagnos); Enciclopédia de Bíblia “Teologia e Filosofia” R.N. Champlin (HAGNOS); DC internacional de Teologia do NT (Vida Nova); DC da Bíblia John D. Davis; Pequena Enciclopédia Bíblica (O.S. Boyer).

sábado, 9 de outubro de 2010

PLANO DE AULA (2ª LIÇÃO) A ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

 “Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus” (2Cr 30.27).
Na lição de hoje, iremos estudar a origem da oração na Bíblia. A oração e o sacrifício são duas atividades antiguíssimas na bíblia. Tanto a oração como o sacrifício começaram nos dias das primeiras famílias da terra. O sacrifício veio um pouco antes da oração (Gn 4.2-3), depois da morte de Abel, Eva concebeu e deu a luz a um varão, Sete, e Sete gerou a Enos; então se começou a invocar o nome do Senhor.

O DESENVOLVIMENTO DA ORAÇÃO NO AT
No Éden, no período da inocência, Adão se comunicava com Deus todos os dias (Gn 1.28; 3.8), de fato, existia um dialogo entre Deus e Adão no Éden. Em todos os diálogos entre Deus e Adão, não vemos em nenhum momento Adão invocando em o nome do Senhor, porque o próprio Deus estava ali todos os dias. Esse diálogo não era realizado por meio de uma oração. Logo, entendemos que a oração veio para unir a alma do homem a Deus.
Não sabemos como a família de Sete começou essa invocação, porém, a bíblia nos deixa claro que eles invocaram o nome do Senhor (Gn 4.25-26).
Tanto no AT como no NT, a oração é o meio de comunicação que liga a alma do homem a Deus. No AT, qualquer pessoa, com o coração puro, poderia invocar o nome do Senhor (1Sm 1.10,11,27). A luta de Jacó foi uma experiência que foi interpretada no AT em termos de oração (Gn 32.24-32; Os 12.4).

A ORAÇÃO NO PENTATEUCO E A ORAÇÃO DOS PROFETAS
A oração na bíblia sempre teve os seus altos e baixos. Durante o exílio do povo de Israel no Egito, o povo invocou o nome do Senhor (Ex 3.7), Deus ouviu a oração e livrou a nação de Israel do jugo egípcio. Logo depois do regozijo, chegou à murmuração. A provação era real; a necessidade urgente; água amarga não serve para beber. Oração a Deus era o recurso evidente, mas em vez disso o povo murmurou contra o servo de Deus, Moisés (Ex 14-17).
A oração no ministério profético foi decisiva em diversas ocasiões. O profeta orava como qualquer pessoa do AT. O profeta Elias e muitos outros profetas do AT se destacaram na história de Israel e fizeram a diferença justamente por causa da oração. A oração de Elias no Carmelo é uma das orações mais desafiantes do AT (1Rs 18.22-46). Quando estudamos o ministério da Oração no AT, vemos que orar é desafiar as nossas próprias limitações, em fim, quem muito ora, muito recebe. A oração nos leva a uma intimidade profunda com o nosso Deus.

Ev. Robson Manoel Lucena e-mail:ebd@assembleiadedeus-abreuelima.org (Fone: 41091966)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS Bíblias de Estudos: Pentecostal, Explicada, Almeida, Aplicação Pessoal, Dake; Estudo Panorâmico da Bíblia (ED. Vida); DC Vine, wycliffe, strong, Aurélio; Teologia Sistemática de Eurico Bergstén (CPAD); Teologia Sistemática (Charles Hodge, Hagnos); Enciclopédia de Bíblia “Teologia e Filosofia” R.N. Champlin (HAGNOS); DC internacional de Teologia do NT (Vida Nova); DC da Bíblia John D. Davis; Pequena Enciclopédia Bíblica (O.S. Boyer).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PLANO DE AULA (1ª LIÇÃO) O QUE É ORAÇÃO (Ef 6.18) (Ev. Robson Manoel)

Debaixo da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, estamos iniciando o último trimestre de 2010. Hoje vamos abordar um assunto O QUE É ORAÇÃO? Aproveite o ensejo e inicie sua aula fazendo essa perguntaBíblias de Estudos: Pentecostal, Explicada, Almeida, Aplicação Pessoal, Dake; Estudo Panorâmico da Bíblia (ED. Vida); DC Vine, wycliffe,
que diz respeito à vida espiritual dos santos: Oração.
em classe.



ALÉM DOS OBJETIVOS PROPOSTO PELO AUTOR DA LIÇÃO

Devemos compreender que a oração começou nos dias de sete (Gn 4.25-26) e que sem fé é impossível agradar a deus (Hb 11.6).


O QUE É ORAÇÃO

É o meio pelo qual conversamos com Deus. A oração é uma ponte que liga a alma do homem a Deus. No antigo testamento,
além de oração e orar esta atividade é descrita como invocar a Deus (sl 3.4); invocar o nome do Senhor Gn 4.26; clamar ao Senhor
(Sl 3.4); aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e se aproximar de Deus (Hb 10.22). A oração é a comunhão dos
filhos de Deus com o seu pai que está nos céus, e consiste em adorações, ação de graças, confissão de pecados e petições (Ne 1.4-
11; Dn 9. 3-19; Fp 4.6). A oração ordenada na Bíblia: (Ex 22.23-27; 1Rs 3.5; 2Cr 7.14; Sl 37.4; Is 55.6; Jl 2.32; Ez 36.37; Mt 26.41; Lc
18.1; Ef 6.18; Fp 4.6; 1Ts 5.17,25; 1Tm 2.1,8).
LUGARES DE ORAÇÃO: Oração secreta (Mt 6.5-7); Oração em oculto (Sl 88.1; Dn 6.10; 1Ts 5.17), oração pública Ex 20.24; Is 56.7; Mt
12; 9. 18-19; Lc 4.16; 11.2; Sl 55.17.
DIVERSAS FORMAS: Orando de joelhos (1Rs 8.54; 2Cr 6.13; Sl 95.6; Is 45.23). Inclina ou prostrado (Gn 24.26-52; Ex 4.31; 12.27; Mt
26.39; Mc 14.35). Com as mãos estendidas para os céus (1Rs 8.22; Sl 28.2; 63.4; 88.9; 1Tm 2.8).Orando em Pé (1Rs 8.14, 55; 2Cr
20.9; Mc 11.25;Lc 18.11,13).


A FALSA ORAÇÃO (A oração que Deus não aceita)

Deus rejeita orações também (Sl 18.41; Pv 1.24-31; 15.29; Jr 7.16; 14.11-14; 15.1; Mt 15.8; Mc 7.6; Jo 9.31; Tg 4.3). A oração de
Saul (1Sm 28.15) é apenas um exemplo de muitas orações que Deus não ouviu na bíblia.
O AT distingue entre a verdadeira e a falsa oração, da seguinte maneira: A verdadeira oração vem do coração,abrange a pessoa
completa, e significa que o homem chega diante de Deus com a totalidade do seu ser, e com atitude de humilde submissão (Jr
29.12). A falsa Oração, por contraste, se profere meramente com os lábios, alguém meramente pronuncia (ou simplesmente repete)
palavras e frases, sem qualquer entrega de si mesmo ou oferecimento do seu coração e vida a Deus (Is 1.15-16; 29.13; Am 5.23-24).
Neste mesmo contexto, o AT também fala de obstáculos à oração, que faz com que seja difícil ou até impossível obter uma resposta,
são eles: desobediencia (Is 1.15-17; 59.1-2; Dt 1.43-45), a falta de amor para com o proximo (Is 58.3-10), a injustiça (Mq 3.1-4).Jesus
deixou bastante claro no NT que não deveriamos orar como os fariseus (Mt 6.5).


A QUEM ORAR

A oração deve ser oferecida no nome de Jesus (Jo 14.13), ou seja, a oração tem de estar de acordo com o caráter dEle, e deve
ser apresentada no mesmo espírito de dependência e submissão que o marcou (Mt 11.26; Lc 22.42). O Espírito Santo, sendo o
interprete exclusivo das necessidades do coração humano, faz sua intercessão a esse respeito; e já que a oração é impossível ao
homem sem sua ajuda (Rm 8.26), os crentes são exortados a orar em todas as oportunidades no Espírito (Ef 6.18; Jd 20).
Paulo também se refere a um tipo de oração cheia do Espírito, que transcende todas as limitações da fala e do entendimento
humanos: aquilo que se chama "falar em línguas" ou "orar no Espírito" (1Co 14.14-16).


Ev. Robson Manoel Lucena e-mail:ebd@assembleiadedeus-abreuelima.org (Fone: 41091966)

FONTES BIBLIOGRÁFICAS
strong, Aurélio; Teologia Sistemática de Eurico Bergstén (CPAD); Teologia Sistemática (Charles Hodge, Hagnos); Enciclopédia de Bíblia “Teologia e Filosofia” R.N.
Champlin (HAGNOS); DC internacional de Teologia do NT (Vida Nova); DC da Bíblia John D. Davis; Pequena Enciclopédia Bíblica (O.S. Boyer).